quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Por aqui sabe-se que...

é 4ªfeira porque a máquina está sem batatas fritas (que os miúdos de 3ª são dos consumidores fieis)

o diretor clinico se passeia por aí com intensidade quando a mesma máquina está sem coca-cola zero!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os últimos dias

Quando a cama fica por fazer oiço dizer "fica a arejar"

O meu carrinho amoroso é chique e tem cruise control: nao passa dos 100 e tem sido tortura os caminhos ida e volta até setubal.

As bolas todas no ar parece que estão a acalmar. Voltei à rotin de consultas, avaliação psicológica só às sextas em Setúbal, os relatórios pendentes a serem terminados a bom ritmo e toda uma equipa nova e bem espalhada por aí por coordenar.

Voltei às formações a pais e professores que foram, regra geral, à noite.

Uma descompenaçao de horários que faz com que ande com os ritmos e as fomes todas ao contrario e alterno saladas e fruta com macdonalds e Filipinos.

É isto. A ver como não havia nada de extraordinário?

Só dizer que quem não foi ao 10o aniversario CADIn é um totó.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

dream, dream, dream...

... I like to think we dream at the same time.

Talvez não sonhemos ao mesmo tempo mas sonhamos, concerteza, as mesmas coisas.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Recomeça


Recomeça…
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...

Miguel Torga

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

sim, o cliché

é que para 2013 só queria uma coisa, umazinha. Duas vá, que viagens quero todos os anos.

entretanto ainda não disse

que depois, só para eu não achar que mudava o ano e mudava a sorte, os primeiros 40 minutos do ano foram passados presos no elevador.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Como não pensava

Em 2012
trabalhei como não pensava ser possível, fiz horas seguidas sem intervalos, escrevi relatórios que pareciam não ter fim, palmilhei muitos quilómetros de estrada, assisti a professores desorientados, dei a mão a pais e meninos que queriam até mais do que a mão, o colo.
comecei a levar vacinas e acabei a fazer análises, não foi nem de perto nem de longe um ano em que me sentisse no meu melhor
esperei, tive muita muita esperança, como eu não pensava vir a ter nem sequer vir a precisar,
chorei como não pensava ser possível chorar, do choro com som, com soluços e com gritos. Porque há coisas que deixam de caber em nós e corremos o risco de sufocar se insistimos em abafá-las
sofri uma dor que para muitos, quase todos, é incompreendida, descabida, despropositada e demasiada. Mas a medida da minha dor foi a medida da minha esperança e esse ciclo tão fatídico veio em dose dupla.
Dei a mão e abraços apertados, permiti que o D. me visse tremer como nunca tremi numa noite em que fui ao hospital. Tremer de frio, de medo, de desilusão, de desmoronanço.

2012 foi o ano que eu não pensava que ia ser, tive o trabalho que pensava que não ia ter e não tive a alegria maior que pedi de olhos bem apertados na meia noite do seu primeiro dia.

2012 deu-me a volta e tatuou bem fundo e a quente e a ferros a certeza absoluta de que estamos completamente à mercê do que está planeado para nós por alguém que não somos nós mesmos.